GOSTO DA FÉ / SACRAMENTO DA EUCARISTIA


O Gosto da Fé: Uma Jornada de Amor e Espiritualidade


A fé é como um alimento para a alma, capaz de sustentar, transformar e dar sentido à vida. Para quem experimenta essa graça, especialmente pela primeira vez, as palavras muitas vezes não conseguem traduzir a profundidade do que se sente. Essa é a minha história, a história de uma mãe que, com muito amor e dedicação, buscou cultivar a espiritualidade em suas filhas gêmeas, May e Mari.




O Presente Divino: May e Mari


May e Mari foram, sem dúvida, um presente divino em minha vida. Desde que nasceram, trouxeram luz, alegria e renovação ao meu coração. Sempre soube que minha missão como mãe ia além de cuidar de seu crescimento físico e emocional; eu também precisava nutrir suas almas, guiando-as para uma relação profunda com Deus.


A Importância da Espiritualidade no Lar


Desde cedo, incluí Deus no dia a dia da nossa família. Antes de dormir, fazíamos orações juntos, e em momentos de alegria ou dificuldade, sempre lembrávamos de agradecer ou pedir força ao Senhor. Não era apenas sobre ensinar doutrinas, mas sobre viver a fé de forma natural e autêntica.


Chamei isso de “doutrina do lar”. Era uma forma de complementar o que elas aprenderiam na igreja. Eu queria que May e Mari não apenas conhecessem Deus, mas também sentissem Sua presença em cada momento de suas vidas. Essa espiritualidade foi cultivada em gestos simples: compartilhar, cuidar e observar as maravilhas da criação.


O Início da Catequese


Quando May e Mari completaram 07 anos, chegou o momento de começarem a catequese para a Primeira Comunhão. Acompanhei cada etapa desse processo de perto, garantindo que elas não apenas aprendessem os ensinamentos da igreja, mas também refletissem sobre sua importância.


As idas semanais à igreja eram repletas de alegria. As meninas voltavam para casa cheias de histórias e curiosidades sobre a vida de Jesus. Eu, como mãe, complementava essas lições com conversas e reflexões no lar. Perguntava o que elas achavam que Jesus sentia quando fazíamos o bem ou por que era importante perdoar e partilhar.


Um Ano e Meio de Preparação


O tempo de catequese passaram rapidamente. Durante esse período, vi May e Mari se transformarem. Elas ficaram mais empáticas, mais atentas às missas e mais conectadas com a fé.


Enquanto isso, outras crianças completavam suas primeiras comunhões, e eu, curiosa, sempre perguntava o que tinham sentido ao receber Jesus pela primeira vez. As respostas eram sempre vagas ou incompletas, o que me deixava com certa apreensão: “Será que minhas filhas vão entender a profundidade desse momento quando chegar a vez delas?”, pensava.


O Grande Dia: A Primeira Comunhão de May e Mari


Finalmente, o grande dia chegou. A emoção tomou conta de mim ao vê-las vestidas de branco, prontas para receber Jesus. A igreja estava cheia, e a cerimônia foi emocionante.


Quando May e Mari se aproximaram do altar para receber a Eucaristia, meu coração acelerou. Eu observava atentamente, tentando captar suas expressões. Elas estavam serenas, com um brilho especial nos olhos, como se estivessem diante de algo grandioso.


O Questionamento e a Resposta Surpreendente


Depois da missa, o dia foi repleto de celebrações, visitas e conversas com familiares. Apesar da alegria, um pensamento não saía da minha cabeça: “Será que elas sentiram algo especial? Será que entenderam a profundidade do que significa receber Jesus pela primeira vez?”


No final da tarde, já cansada, tomei coragem e perguntei:


— Filhas, como foi para vocês receber Jesus hoje?


May e Mari se entreolharam, sorriram e, de forma tranquila e uníssona, me responderam:


— Mamãe, sentimos o gosto da fé.


Fiquei sem palavras. Aquela resposta tão curta e, ao mesmo tempo, tão profunda, tocou meu coração de uma forma indescritível. Era como se, naquele momento, Deus me dissesse que todo o esforço, todas as orações e todo o amor dedicado à formação espiritual delas haviam dado frutos.


O Significado do “Gosto da Fé”


A expressão usada por May e Mari me levou a uma reflexão profunda.


O “gosto da fé” não era algo que podia ser descrito com precisão; era uma experiência íntima, uma conexão direta com Deus que transcendia palavras.


Para elas, esse gosto era a mistura de sentimentos como paz, alegria, gratidão e a certeza de que Deus estava presente em suas vidas. Foi um momento em que o espiritual e o humano se encontraram de forma única e transformadora.


Um Legado para a Vida


Aquele dia marcou nossas vidas para sempre. Desde então, continuamos a crescer na fé como família, participando das atividades da igreja e vivendo a espiritualidade no dia a dia. May e Mari, com sua resposta tão genuína, me ensinaram algo que nunca esquecerei: a fé não precisa de palavras complexas para ser sentida; ela é vivida e experimentada no coração.


Conclusão


Essa experiência foi um lembrete poderoso de que a fé é muito mais do que rituais; é uma vivência real que transforma vidas. Para minhas filhas, o “gosto da fé” foi sentido pela primeira vez em sua Primeira Comunhão, mas a jornada espiritual delas continua a cada dia.


Que todos nós possamos buscar e saborear o “gosto da fé” em nossas vidas, reconhecendo a presença de Deus em cada detalhe e permitindo que Ele nos transforme de dentro para fora. Afinal, como May e Mari me ensinaram, o gosto da fé é único, inesquecível e profundamente transformador.


“Você lembra como foi o dia da sua Primeira Comunhão?”

🙏 Foi um momento muito especial.

✨ Lembro, mas não com muitos detalhes.

🤔 Ainda não passei por essa experiência.


Compartilhe nos comentários como você se sentiu ou o que marcou esse dia tão especial na sua jornada de fé!

Reviewed by Construindo Histórias on dezembro 19, 2024 Rating: 5

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